YANARA CAVALCANTI GALVÃO
Cinema com mulheres em Pernambuco: Trajetórias, políticas, estéticas (acesse)
Orientador: Luis Americo Silva Bonfim Data: 22/11/2018
O presente trabalho propõe investigar diferentes ressignificações do feminino na sua relação com o campo cinematográfico para pensar o corpus dessa pesquisa, o cinema com mulheres em Pernambuco. Para tanto, percorremos trajetórias das mulheres e dos cinemas que as atravessam, às margens da lógica do modelo hegemônico do cinema e da sua historiografia clássica. Assim, assumindo a falta e a desmemória que constituem o processo cinematográfico e histórico para com as mulheres, o estudo se dispôs a (re)constituir traços desses percursos. Em um primeiro momento acompanhamos os movimentos das mulheres e suas narrativas históricas pela perspectiva feminista. Da tardia legitimação da categoria mulher, aos processos de ruptura com ideias de natureza essencialistas, também transitamos pelas primeiras incursões das cineastas na realização fílmica, nos contextos nacional e local. Quando então, em diálogo com as articulações políticas e participação na construção de políticas públicas por parte das trabalhadoras do cinema, buscamos entender como se constitui a cena do cinema independente contemporâneo que está sendo realizado em Pernambuco. Por fim, propomos pensar um cinema contemporâneo em movimento e em transformação, com mulheres. Os filmes selecionados, além da autoria feminina, contemplam experiências marcadas pela diferença, refletidas nos seus espaços de partilha, potências estéticas e gestos políticos, confrontando os lugares comuns da representação. Esse estudo sobre cinema é de caráter interdisciplinar e recorre a aportes teóricos de diferentes campos epistemológicos, como os Estudos Culturais, Estudos Pós-Estruturalistas, Estudos Pós-Coloniais, Cinema, Estética e Política, realizando incursões específicas nas teorias críticas feministas.
CELIENE SANTANA LIMA
O deserto azul de Eder Santos (acesse)
Orientador: Adriana Dantas Nogueira Data: 10/10/2018
A pesquisa pretende permear a discussão contemporânea do fazer artístico em áreas acadêmicas correlatas, a arquitetura, as artes visuais e o cinema. Temas tão intrínsecos em si e que se entrelaçam na narrativa do filme Deserto Azul, do vídeo artista e diretor mineiro, Eder Santos. O filme, uma ficção científica, aborda as angústias que perseguem um homem e sua relação com o meio, o encontro com sua alma gêmea e a sua busca por respostas nessa vida futura, no sentindo de transcender. Para além dessa tão abordada dúvida quanto ao sentido da vida, o filme nos apresenta também uma série de referências estéticas da arte e da arquitetura. Tendo como cenários a cidade de Brasília, o deserto do Atacama e obras de arte e performances de 16 artistas nacionais e internacionais. A pesquisa busca entender como se deu o processo de construção cenográfica para criar um ambiente “do futuro” e como as escolhas do diretor através da seleção das obras integrantes do cenário do filme, a escolha de Brasília e o contraponto com o deserto, se dá para a concretização da arquitetura fílmica de Deserto Azul.
PLYNIO THALISON ALVES NAVA
Estética e política da abjeção no cinema de Bruce Labruce (acesse)
Orientador: Claudiene Santos Data: 28/09/2018
Este trabalho investiga a categoria da abjeção no audiovisual, problematizando a sua dimensão estética e política nas produções do realizador Bruce Labruce. Para isso, partimos das reflexões acerca da abjeção elaboradas pelos estudos filosóficos, da psicanálise e do gênero, visando estabelecer zonas de convergência/divergência que ofereçam subsídios para esse estudo, e, com o auxílio da teoria do cinema, discutir as articulações dessa categoria no campo da produção de significados da linguagem audiovisual. Por fim, analisamos as manifestações do abjeto a partir dos filmes Otto or Up with Dead People (2008) e L.A Zombie (2010), enfatizando os seus desdobramentos na representação de três aspectos das obras citadas: espaço, existências e práticas, tendo como procedimentos metodológicos a teoria de cinema de inspiração semiótica proposta por Cristian Metz (1971) e a análise de filmes de Manuela Penafria (2009).
LUCIANA OLIVEIRA VIEIRA
Autorrepresentação De Cineastas Negras No Curta-Metragem Nacional Contemporâneo
Orientador: Maria Beatriz Colucci Data: 31/07/2018 (acesse)
Este trabalho investiga a construção de narrativas de autorrepresentação nos curtas brasileiros contemporâneos, realizados por cineastas negras. Para isso, partimos das discussões sobre os conceitos de identidade, diferença e autorrepresentação, propostas pelos Estudos Culturais e por teóricos pós-colonialistas, de modo a problematizar as narrativas de si no cinema contemporâneo. Também nos apoiamos nas teorias do cinema para discutir sobre raça e gênero e os marcos do cinema negro no Brasil, onde se destacam especialmente as construções acerca da mulher negra no cinema de grande bilheteria. Por fim, para atravessar o universo criativo e de coletividade desses filmes, analisamos as narrativas de autorrepresentação e as políticas da coletividade nos curtas-metragens Kbela (2015) e Elekô (2015), a partir dos procedimentos metodológicos propostos por Francisco Elinaldo Teixeira (2012) e pela abordagem da Teoria dos Cineastas, de Manuela Penafria, André Rui Graça e Eduardo Tulio Baggio (2015).
THIAGO DE BRITO VARJÃO
Entre a Literatura e o Cinema: Imagens Míticas do Sertão
Orientador: Carlos Cezar Mascarenhas de Souza Data: 31/07/2018
Esta pesquisa consiste num estudo acerca da figura do cangaceiro a partir do cotejamento entre imagens provenientes da literatura de cordel, tendo em vista a possível repercussão desse discurso em uma produção fílmica de Mazzaropi. Trata-se, portanto, de um estudo interdisciplinar entre os registros da literatura e do cinema. Através da gesta popular o Nordeste brasileiro se apresenta como uma feira de mitos com características sui generis no que concerne à cultura popular. O imaginário popular que cerca a região, constitui o Nordeste como sendo uma terra rica em lendas dos cangaceiros, dos jagunços, dos vaqueiros e líderes religiosos. O cinema e a literatura de cordel aparecem nesse percurso como propagadores dos mitos e estereótipos que cercam a região. Nesse cenário, o cangaceiro é um dos personagens de maior repercussão dentro dos discursos que cercam as histórias dos cordéis e do cinema, neste faz surgir um gênero cujo embrião se liga ao cinema de Hollywood, o Nordestern. Outros personagens também podem ser encontrados nas histórias populares, por exemplo, as figuras santas, beatos e líderes religiosos carismáticos. Dentro deste universo mítico, a literatura de cordel desponta como um meio de propagação importante, não apenas ao difundir as histórias e causos, mas, sobretudo, na manutenção dos mitos que sobraçam a ecologia sertaneja. Assim, o poeta popular do povo imprime sua marca e funda imagens acerca dos cangaceiros, suas vidas e histórias. O estereótipo é outro ponto importante ao se observar; afinal, forja estigmas que vão se perpetuando ao longo do tempo. Nesse contexto, surge a figura de Amácio Mazzaropi, um dos grandes mestres do humor brasileiro. Mazzaropi anda pelos caminhos do cangaço, utilizando-se do riso como arma que dispara ideias a um público heterogêneo. A produção cinematográfica de Mazzaropi tornou-se um grande propalador de estereótipos, mas, ao mesmo tempo, importantíssimo para se entender o riso como forma de inteligência dentro do cinema de massa. Dentro do corpus, se procura investigar como se dá o processo de criação desses personagens mitificados, bem como a função dos mitos criados a partir desse universo imagético-discursivo.
ISAAC DOURADO ARAGÃO
O êxtase como elemento narrativo na construção de personagens de Hilton Lacerda: Uma análise do filme Tatuagem (acesse)
Orientador: Joe Marcal Goncalves dos Santos Data: 31/07/2018
Esta dissertação convida a uma análise sobre a manifestação do êxtase como principal elemento narrativo na construção das personagens escritas pelo roteirista e diretor Hilton Lacerda, especialmente no filme Tatuagem (2013). Tal análise se origina entremeada das seguintes reflexões: Como e quando acontece algum tipo de manifestação extática – e a complexidade desse fenômeno – nas personagens ficcionais apreciadas em um filme tão impregnado de realismo? O que elas conseguem estabelecer? Há estranhamento e distanciamento de si mesmas? Para responder a essas indagações se fará necessário conhecer o percurso fílmico criado pelo cineasta supracitado – pela via do desenvolvimento das personagens, como representações de processos narrativos por meio dos quais a experiência do êxtase define subjetividades marcadas, ética e esteticamente, por uma noção de liberdade. Na busca por esse entendimento, será preciso averiguar algumas referências culturais que fazem parte da construção das linhas de influências do realizador, referentes à sua obra fílmica e ao seu pensamento. Dessa forma, dividiremos nossas reflexões em três partes integradas que estabelecerão o cerne de nosso pensamento. Na primeira parte, intitulada Da recepção à análise fílmica: as personagens e o êxtase, buscamos fazer a decupagem de Tatuagem, para que se contextualizasse a maneira como o êxtase e a subjetividade afluem entre as suas personagens, e como seu processo narrativo tem o poder de dar conta das particularidades de cada uma. Nela, veremos também como outras personagens roteirizadas por Hilton Lacerda se apresentam de maneira memorável no tocante ao êxtase, e como, a partir desse elemento fenomenológico, elas traçam suas vidas. A segunda parte, sob o título Definição teórico-metodológica das noções de personagem, subjetividade e êxtase, consistirá na construção da análise com a explanação de algumas cenas pontuais, acompanhada de uma reflexão teórica sobre êxtase, personagem e realismo, valendo-nos de um arcabouço teórico de estudos filosóficos, teológicos e literários, como também da teoria cinematográfica. Neste âmbito, iremos refletir de maneira interdisciplinar sobre alguns aspectos estético-realistas vibrantemente presentes na obra de Lacerda, cuja principal referência foi trasladada da vivência de um contexto político, histórico, social e cultural brasileiros. Já na terceira e última parte, Tatuagem: uma análise do filme de Hilton Lacerda sob a óptica do êxtase como situação narrativa/dramática chave da construção de personagens, verificaremos como o caminhar de cada uma delas à revelação e ao êxtase se configura através do universo composicional da narrativa do diretor, bem como os reflexos que os paralelos e as suspensões dos protagonistas provocaram na trama. Verdadeiramente, o filme é o texto teórico que se tenta, aqui, decifrar.
WOLNEY NASCIMENTO SANTOS
Corpo negro: território, memória e cinema (acesse)
Orientador: Fabio Zoboli Data: 31/07/2018
O Corpo Negro, inserido nas narrativas fílmicas na condição de personagens ou atores, é considerado um signo, no interior de uma estrutura sintática (ou gramática cinematográfica), em relação a outros corpos, que também são signos da composição; de modo que nas histórias se expressam, segundo nossa hipótese, retratos tanto de uma dinâmica de estabilização (ortodoxas) quanto de dinâmicas de desestabilização (heterodoxas) dos modelos (protótipos, paradigmas, arquétipos) de relação de poder no interior da sociedade brasileira e suas configurações políticas. A estruturação técnica de “montar” um filme já traz em si uma conotação técnica e política na medida em que no momento da sua construção o diretor direciona os fundamentos relacionais que estruturam sua obra a fim de gerar uma estética artística ou cultural no espectador. Partindo destes pressupostos, a presente dissertação tem como objetivo interpelar através dos filmes “Caixa D’Água Qui-Lombo é Esse?” (2013) de Everlane Moraes, “O Corpo é Meu” (2014) de Luciana Oliveira, “Nadir da Mussuca” (2015) de Alexandra Gouvêa Dumas, os processos subjetivos e objetivos pelos quais os filmes abordam as temáticas da africanidade e a afrodescendência a partir da categoria “corpo: território e memória”. Metodologicamente tratou-se de um estudo de análise de filme abordado sob o viés qualitativo. Como resultado as três narrativas fílmicas (dirigida por mulheres negras) percebe-se que o corpo negro só pode ser compreendido pelos rastros da história de corpos apagados, corpos sobre os quais não alcança a história do direito para devolvê-lo ao campo da história afetiva. Ou seja, o discurso do corpo negro nas três obras só fazem sentido a partir da compreensão do corpo negro enquanto território e memória.
LEANDRO ALVES DA SILVA
O homem comum na produção documentária alagoana contemporânea
Orientador: Ana Angela Farias Gomes Data: 31/07/2018
O trabalho analisa como os documentários alagoanos, emergidos de oficinas de formação audiovisual, retratam o sujeito comum. A pesquisa está dividida em quatro partes. A primeira consiste em analisar o termo “qualquer” em Agamben, permeado por outros conceitos, como o da biopolítica, o estado de exceção e a sociedade do espetáculo que transforma os corpos do sujeito comum em “qualquer um”. A segunda parte trata do documentário brasileiro, de como a figura do homem ordinário, sua “vida nua” (zoe) e política (bios) foi sendo narrada de acordo com os momentos históricos. Na terceira parte, uma contextualização do audiovisual alagoano e a relevância do ciclo de oficinas de formação audiovisual em Alagoas. A última parte consiste numa incursão empírica sobre o conjunto específico dos documentários realizados através das oficinas de formação audiovisual em Alagoas, para que a partir daí se possa analisar, através da metodologia do Cinema Comparado (SOUTO, 2017), a figura do sujeito comum em quatro documentários que centrados em típicos sujeitos comuns: Anda, Zé Pequeno, anda (2009), O velho e a lagoa (2009), Nome, idade, profissão e onde mora (2009) e Marinete (2011).
IVANILDO ARAUJO NUNES
A memória como violadora do tempo na obra fílmica: “SÃO BERNARDO” (acesse)
Orientador: Carlos Eduardo Japiassu de Queiroz Data: 30/07/2018
Esta dissertação pretende analisar a abordagem da memória, por meio do discurso cinematográfico. A partir das leituras e considerações de teóricos e ensaístas a respeito do tema, engendro as minhas conclusões. O texto tem como marco teórico a memória e sua aplicabilidade na narrativa do cinema e da literatura. Partindo de concepções filosóficas, literárias e cinematográficas sobre a memória, examino o filme do cineasta Leon Hirszman, São Bernardo (1972), feito a partir do romance homônimo de Graciliano Ramos. Na execução da metodologia estabeleço relações entre o filme e o livro, ambos apresentam elementos que dizem respeito à memória, e a partir dos teóricos desenvolvo meu exame.
ELI ANGELO BATISTA DA SILVA LAGES
O estranho caso do filme que pode ser capaz de dançar (acesse)
Orientador: Lilian Cristina Monteiro Franca Data: 27/07/2018
O trabalho que aqui se desenvolve tem por tema a videodança. O objetivo, por sua vez, é produzir uma explicação do que é a videodança. O termo explicação, mencionado anteriormente, foi invitado da teoria da autopoiese, conforme propôs Humberto Maturana e Francisco Varela. Completa a tríade das referências teóricas, as quais, agrupamos sob a carinhosa nomenclatura de “teorias do fim das certezas”, a teoria das estruturas dissipativas, de Ilya Prigogine e a geometria fractal, de Benoit Mandelbrot. Arregimentadas e combinadas, fornecem um esteio para produzir reflexões que buscam uma explicação para a questão: que corpo dança na videodança? Outra porção teórica se avizinha em torno de outra questão: que dança é possível ser vista na videodança? A explicação é buscada a partir da compreensão dos parâmetros mais elementares de definição da dança e também a partir da ideia que um corpo pode estar em estado de dança.
AMANDA LEMOS GONÇALVES DOS SANTOS
Brecht e a experiência do cinema: texto e montagem
Orientador: Carlos Cezar Mascarenhas de Souza Data: 27/07/2018
Este presente trabalho busca analisar a obra do alemão Bertold Brecht no âmbito cinematográfico – em que este atuou em diversas funções – considerando as experiências desses trabalhos, através da análise fílmica em Como mora o trabalhador (Alemanha, 1930), por retratar um período peculiar de sua vasta obra. A chegada de Brecht ao cinema, aqui, neste presente trabalho, configura-se como síntese de uma trajetória que tem como prelúdio sua obra poética e teatral. A pesquisa busca analisar e refletir criticamente obras fílmicas realizadas por Brecht, desde a expressiva década de 20 indo até à conturbada década de 30, sob as perspectivas da linguagem, da estética e das ideias atreladas a um processo revolucionário. A experiência e a dimensão estética e política do pensamento brechtiano flutuam sobre o cinema militante e de vanguarda da República de Weimar e sobre sua matriz no cinema soviético, de onde resgatou elementos essenciais para o êxito de produções cinematográficas, na escrita e nas etapas da montagem. As formulações teóricas do grande pensador Walter Benjamin contribuem de maneira imprescindível para que haja a compreensão exata desta importante fase – a experiência de Brecht no cinema.
JULIA FERNANDES MARQUES
O cinema feminista e pós-colonial de Trinh T. Minh-ha: uma análise aplicada ao filme “Surname Viet given name Nam” (acesse)
Orientador: Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia Data: 27/07/2018
O presente estudo desenvolve uma análise comparada do filme “Surname Viet given name Nam” e campos do conhecimento que ajudem a melhorar a compreensão quanto ao cinema realizado por Trinh T. Minh-ha. Assim como esta cineasta, as demais vozes presentes no filme são de mulheres vietnamitas. Como feminista pós-colonial, Trinh T. Minh-ha busca criar modos de agência para essas vozes ao passo que questiona a verdade da razão dos sistemas patriarcais em suas macrologias e micrologias, do discurso que se forja imparcial e transparente ao discurso autorizado que insiste em manter a mulher como um sujeito determinado a partir do olhar do homem. Trinh T. Minh-ha busca a aplicação em sua realização cinematográfica, em estruturas estéticas e conceituais, sua perspectiva ideológica de forma política e engajada de modo a materializar em seu trabalho artístico sua sensibilidade quanto as formas de apresentação das organizações de poder.
GILBERTO CAETANO MANÉA
Imagens do êxtase: relações sócio-técnicas entre o audiovisual e os esportes de ação e aventura na natureza (acesse)
Orientador: Renato Izidoro da Silva Data: 27/07/2018
Esta dissertação apresenta como peça de indagação epistemológica os modos de enunciação narrativa fílmica da produção audiovisual de esportes considerados “radicais”. A investigação versa, especificamente, sobre as figurações do êxtase enquanto tradução das relações entre as imagens técnicas e os modos de agenciamento e operação da linguagem audiovisual na prática de esportes alternativos que desafiam as forças da natureza. Este estudo se efetua segundo o método ensaístico das imagens de pensamento encontradas duplamente em Walter Benjamin (denkbilder) e em Gilles Deleuze, experimentadas como um exercício de escrita criativa crítica de cinema a propósito das questões de enunciação narrativa fílmica (representações do movimento corporal) dos esportes de ação, em linhas paralelas de reflexão (antropologia simétrica) dos primórdios da invenção do cinema e da videoesfera contemporânea.